A precariedade do sistema prisional brasileiro é, no tempo presente, um grande transtorno que atinge a sociedade, sobre tudo no que se refere a superlotação das cadeias. Diante deste fato, faz-se necessário discutir aspectos importantes relacionado a possível soluções para este problema, dentro os quais, destaca-se: investimento na ressocialização do detento e revisão das penas aplicadas aos indivíduos em cárcere. sabe-se que a prisão tem por finalidade contribuir para a segurança dos cidadãos de bem, isolando-o dos que vivem à margem da sociedade. Além disso, estas devem funcionar como ferramenta de ressocialização do indivíduo, o que contribuiria para a superlotação e também para a diminuição de pena a ser comprida. Como exemplo dessa ação, pode-se citar a criação de uma estrutura, mais eficiente do que a já existente, onde os presos possam se profissionalizar, de forma a ajudar a sustentar o seu próprio custo enquanto penado e posteriormente o afastando do crime por ter uma profissão. Cabe ainda ressaltar que muitos, que ali estão pressos, cometeram crimes de baixo potencial ofensivo ou ainda não foram devidamente condenados ou já pagaram por toda a sua pena. O mutirão carcerário, um programa do Conselho Nacional de Justiça, vem analisando processos de alguns presos, 10 % destes na verdade deveriam estar em liberdade. Desta forma, falta de organização judicial contribui, diretamente, para a superlotação das cadeias, uma vez que muitos não deveriam estar ali . Como se vê, graves são os problemas do sistema prisional no país, imensa á a crise em nossas instituições. O desenvolvimento de um programa com a junção do ministério da justiça e da educação, que abrange todos os presídios brasileiro, onde a edução profissionalizante seja de obrigatoriedade para todos os presos, a fim de garantir uma ressocialização e uma futura profissão. Não menos importante, a intensificação dos mutirões carcerários, o que contribuiria para a diminuição, de caráter imediato, da superlotação das cadeias.