Nos últimos anos o Brasil tem passado por diversos problemas, um deles diz respeito aos presídios, a superlotação e a falta de suporte governamental aos presidiários acaba colocando o país entre os primeiros com a maior população carcerária do mundo. Além deste problema, a violência que assola o país só aumenta, mortes dentro de complexos prisionais e a fuga de criminosos se tornaram recorrentes, explicitando assim a urgente necessidade de resolver essa problemática. Em primeiro lugar, o número de pessoas presas só aumenta, isso faz com que os espaços para novas prisões fiquem prejudicados, aumentando os índices criminais. Em vinte anos a população carcerária brasileira cresceu mais de 500%, isto é o que mostra várias fontes, casos de mortes e motins também cresceram, no começo deste ano, por exemplo, teve 2 rebeliões sendo que em uma delas, no norte do país, mais de 70 pessoas foram mortas. Isso tudo vêm acontecendo em decorrência de outro fator: a falta de apoio do governo. Outrossim, a política brasileira está passando por diversas crises, isso faz com que os investimentos não sejam feitos de forma eficaz e que os projetos propostos sejam ignorados. O programa de recuperação de presos no país não funciona da forma esperada, o grande número de encarcerados torna isso ainda mais difícil, gerando despesas em excesso ao estado, além disso, a corrupção por parte dos políticos afasta ainda mais a possibilidade de apoio governamental. Fica claro, portanto, que essa situação está dentro de um círculo vicioso: cresce o número de presos, aumenta a violência e ainda diminui as possibilidades de melhora. Cabe aos líderes governamentais a função de reestruturar o sistema prisional, elaborando e aprovando leis que destinam mais verbas para a criação de programas de reintegração social aos condenados, devem também, junto à ONGs, inserir o ensino eficaz nos presídios, pois só com a educação que poderemos diminuir a violência e por consequência o número de crimes e presos.