Enviada em: 05/05/2018

Conforme Martin Luther King:"a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar".Certamente,isso está em total consonância com a atual situação do sistema carcerário brasileiro.Pois, diante da tentativa de aplicação de punições aos detentos o sistema atual fracassa por ser precário, desumano e consequentemente injusto.       São diversos casos de pessoas detidas sem julgamento e essa morosidade pode levar anos, devido a quantidade de processos e a deficiência numerária de agentes públicos. Além disso, a lei penal brasileira se torna um dos principais motivos para os problemas prisionais, especialmente, a superlotação pois a lei condena a prisão diversos casos de pouca gravidade.Ou seja, a criação de leis mais brandas ajudaria em muito a diminuir nesse amontoado de carcerários.   Também, é importante se atentar que quando se fala de justiça,em relação ao presidiário , deve-se ater ao futuro do mesmo.Nesse momento, a preocupação do governo e da sociedade deve ser a integração do cidadão ao convívio harmonioso.Porém, diante do sistema prisional que se tem no Brasil, o que se tem visto não é isso.Afinal, presos são esquecidos em cadeias superlotadas, onde as condições de conforto, alimentação e saúde são desumanas. Além disso, poucos se faz pela educação dos mesmo; o ócio e o convívio com outros detentos "mais perigosos" pode despertar um sentimento maior de revolta e criminalidade nos detentos.     Diante do exposto, percebe-se que o sistema prisional não tem sido justo . E, certamente, como afirmou Luther King, essa injustiça pode gerar ainda mais problemas para a sociedade, como aumento da própria criminalidade.Sabe-se que,a justiça deve seguir o principio da isonomia; todos os seres humanos precisam ser respeitados igualmente.Diante disso, cabe ao legislativo rever o código penal, criando leis menos rígidas, além de punições alternativas.E ainda,ao governo cabe a criação de cursos profissionalizantes de edução a distancia exclusiva para os detentos.Enfim, só assim pode-se ter uma justiça que funciona e aponta para o futuro.