Enviada em: 13/07/2017

O sistema carcerário no Brasil, ao longo do século XX e inicio do sec. XXI, registrou um aumento no número de pessoas por presídios o que em grande parte há superlotação, Embora a sociedade pense que o fato de haver vários detentos seja algo satisfatório para a segurança pública, a realidade torna-se um tanto diferente. Com isso, há a insuficiência de recursos carcerários e a falta de condições de ressocialização, o que configura um grave problema social.      Nesse contexto, é importante salientar que segundo Sócrates os erros são consequências  da ignorância humana, logo, é válido analisar que o desconhecimento a cerca do que se passa com o sistema de presídios influi decisivamente em resultados inadequados. À vista disso, é interessante ressaltar que, ao contrário do que se pensa, presídios com quantidade excedente de pessoas complica a efetivação da vigilância e dos recursos humanos, ou seja, a fiscalização e a segurança de detentos não é tão exercida, bem como, os cuidados com a saúde e higiene.      Além disso, é cabível enfatizar que, de acordo com Paulo Freire, em seu livro "Pedagogia do Oprimido", é necessário buscar uma "cultura de paz". De maneira análoga, muitos brasileiros pedem às forças jurídicas que mantenham os criminosos longe das ruas. Entretanto, deixar delinquentes em cárcere, ao contrario do que se pensa, significa muitas vezes o aumento da violência, o que funciona como um forte empecilho para a resolução dessa problemática.      Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a segurança e a saúde dos presidiários. Posto isso, cabe ao Ministério da Justiça, implementar formas de ressocializar os detentos para que consigam se recuperar da fase criminal e passar a ter melhoras significativas em suas ações. Ademais, o sistema carcerário deve melhorar a vigilância e os cuidados além de encaminhar aqueles que não foram julgados para um local específico de modo a incentivar o combate à problemática.