De acordo com a revista Veja, a Noruega é um dos países que mantém o índice de encarceramento mais baixos do mundo, como também, a garantia de um tratamento mais humano aos condenados. Não obstante, o Brasil vêm enfrentando diversos problemas relativos ao sistema prisional, onde a populaçao carcerária cresce 7% ao ano e o enclausuramento de criminosos não impede o aumento da violência e a reincidência de delitos, tornando necessário mudanças para resolver a questão. Neste país, não raro, é possível obervar por meio das mídias a degradação a que são submetidos os detentos, haja vista, o número de ocupantes que sobrelotam as celas e as humilhações a que são prestados, como o recebimento de alimentos estragados e a infestação das celas por roedores e insetos. Ademais, a falta de suprimentos de primeira necessidade, como sabonetes e outros recursos, é um reflexo da superlotação dificultando a administração e favorecendo o desrespeito aos direitos humanos. Contudo, o problema está longe de ser resolvido. O grande descaso do Estado com os detentos faz com que o investimento na construção de novos presídios e na compra de objetos de primeira necessidade sejam cada vez menor. Além disso, a exagerada burocracia do Sistema Judiciário, atrasa os julgamentos e aumenta o tempo de detenção dos réus, contribuindo para o aumento de presos por cela. Portanto, são necessárias medidas para solucionar o impasse. Segundo Martin Luther King: "Toda hora é hora de fazer o que é certo". Nesse sentido, é mister que o Sistema Judiciário deva reduzir a burocracia envolvida nos julgamentos dos réus por meio do aumento na quantidade de juízes disponíveis. Ademais, a Receita federal deve destinar um maior percentual dos impostos arrecadados à contrução de novos presídios que sejam mais próximos de comunidades com o qual os detentos possuem laços, a fim de criar melhores condições para suas recuperações e em parceria com o Ministério da Comunicação, realizar propagandas que incentivem a população à doação de materiais de higiene para os detentos.