Enviada em: 20/07/2017

Na obra ''Cadeia'' de Débora Diniz, a escritora relata as péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivenciada na rotina carcerária. Porém, fora dos livros, as cadeias ainda são vistas como símbolos de tortura. Nesse sentido, é de suma importância avaliar seus efeitos nocivos na contemporaneidade para resolver esse impasse.         Com a falta de infraestrutura a esses presos, é visto a luta diária pela sobrevivência. À margem do descaso, presos são estereotipados com a visão do Naturalismo do século XlX, em que o homem é fruto do seu meio. Dessa maneira, a superlotação dos presídios e a omissão da infraestrutura, não dão o suporte necessário para o preso se ressocializar de forma eficaz, com apoio de psicólogos e psiquiatras.      Além disso, a negligência às condições das celas femininas e a ausência de assistência médica são vistas na rotina carcerária. De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), é indispensável os atendimentos médicos às detentas. Porém, infelizmente, na realidade é visto a falta de assistência somado à falta de políticas públicas para resolver essa questão, em busca de promover condições dignas às mulheres.             Diante do exposto,é necessário que a Receita Federal, invista maiores parcelas dos impostos recolhidos para melhor infraestrutura e suporte com a chegada dos presos. O Ministério da Saúde, deve aumentar o número de médicos para trabalharem nos presídios, de forma a garantir os cuidados básicos com esses presos. Por fim, cabe ao Governo também, por meios de comunicações governamentais, como o programa '' A hora do Brasil'' conscientizar as pessoas de que o desenvolvimento da nação só de dá a partir da reintegração desses indivíduos na sociedade, desconfigurando a ideia de do movimento Naturalista. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, será possível enxergar os detentos e ex-detentos sobre outros primas.