Enviada em: 29/07/2017

Nos últimos anos, nos confrontamos com a realidade impiedosa vivenciada pelos presos nos presídios brasileiros.Com isso, percebe-se quão escasso é o nosso sistema carcerário, este que deveria ser um meio de trazer o indivíduo para dentro da margem da sociedade. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados como a super lotação e a falta de infraestrutura desses presídios.  Em um primeiro momento, cabe pontuar que a super lotação advém, dentre outros fatores,do alto número de processos penais a serem analisados onde o indivíduo fica recluso até a devida sentença judicial, prazo este que pode demorar anos.Dessa forma,vê-se que a demanda de processos judiciais ultrapassa o número de profissionais habilitados, ratificando-se, assim, a aglomeração de presos e impedindo a celeridade do processo.  Ademais, convém frisar que a falta de infraestrutura dificulta que esses presos tenham acesso a programas que viabilize e torne eficiente a ressocialização deles.Uma vez que, sem uma infraestrutura adequada se torna impossível que eles tenham acesso a cursos profissionalizantes, por exemplo.  Diante disso, medidas são necessárias para que se atenue esse quadro problemático. É imprescindível que o governo atue de forma mais eficiente,com a abertura de cargos na área jurídica. Com isso, haverá mais profissionais e, consequentemente, o andamento célere dos processos. E também cabe ao governo oferecer infraestrutura adequada aos detentos, respeitando assim, a dignidade da pessoa humana. Concomitante a isso, é de grande valia que ONGs e instituições privadas atuem de forma conjunta,seja na fiscalização das condutas que os presos são subordinados e no  oferecimento de  cursos capacitantes onde, estes sirvam para que os detentos trabalhem dentro do presídio,ajudando no funcionamento e, também, fora deles.