Enviada em: 18/08/2017

As prisões durante o regime militar brasileiro eram vistas como meio de torturas, nas quais os presos sofriam mal tratos, além das péssimas condições de higiene. Hoje, ainda que não vivemos mais em um período opressor, o sistema prisional brasileiro ainda é visto como meio de tortura, e enfrenta uma série de problemas.    Não basta apenas prender os criminosos durante anos e depois libertá-los para que voltem a criminalidade ou trabalho informal. De acordo com o político e ativista Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Assim sendo,é necessário investir mais em aulas para detentos, como forma de ressocialização e atendimentos especiais como psicólogos e médicos, para que ao saírem a prisão tenham mais chances de ir em busca de empregos e não voltem a criminalidade.    De acordo com o sociólogo Pierre Bordle a violação dos direitos humanos não consiste somente no físico, o desrespeito está -sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humano ou grupo social.  Assim, a superlotação de presídios contribui para o descaso dos agentes sanitários com a limpeza que os detentos se encontram, vivendo em condições altamente precárias, além dos maus tratos sofridos, que vão contra a dignidade humana.      Destarte,medidas são necessárias para impedir o impasse. Segundo Confício, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Assim, cabe ao governo ampliar o número de cadeias para diminuir a superlotação. Além disso, atividades pedagógicas ou esportivas, intermediadas por ONGs, darão aos detentos a oportunidade de uma melhor reinserção social ao serem libertos.