Enviada em: 21/09/2017

O Brasil é o quarto país do mundo com a maior população carcerária, o que expõe mundialmente a superlotação nos presídios brasileiros. No documentário "Cortina de Fumaça", de Rodrio Mac, é relatado, por exemplo, a situação onde uma cela para quatro presos é ocupada por mais de trinta, gerando situações desumanas e sentimento de revanchismo nos presos. Ao contrário das potências mundiais que dividem o ranking com o Brasil, o país não só não reduziu o número de presos, mas como aumentou para quase um milhão, como relata o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Renato De Vitto. É preciso localizar os problemas do sistema carcerário brasileiro, para que se possa achar soluções.     Fontes renomadas, como o jornal Carta Capital e De Vitto, apontam os maiores problemas a serem enfrentados, como, por exemplo, o número alto de presos que aguardam o julgamento da Justiça. Ao invés de esperarem em liberdade um julgamento que pode demorar anos, ocupam vagas em presídios daqueles que já foram declarados culpados, contribuindo para a superlotação.    Além disso, o Infopen realizou um estudo onde nota-se que muitos presos tinham baixa ou nenhuma escolaridade antes de serem presos, enaltecendo ainda mais a importância no investimento de educação para os que estão em liberdade e para os presos, como a realização do Enem PPL (para os privados de liberdade).    A negligência com o setor penitenciário deve acabar. O Brasil deve "prender melhor", isto é, criar vagas diferenciadas para os crimes que não envolvem violência e verificar o andamento do julgamento dos presos, diminuindo o problema da superlotação. O poder Legislativo deve se unir ao Executivo no investimento da melhoria da situação carcerária, contribuindo para o fim da situação desumana que muitos presos vivem ao mesmo passo que ajudando-os na reabilitação e não alimentando o sentindo de raiva. A educação se demonstrou imprescindível, mostrando que deve-se manter e ampliar sistemas educacionais nos presídios.