Enviada em: 12/08/2017

O sociólogo, Karl Marx, acredita que os indivíduos devem ser analisados de acordo com o contexto de suas condições e situações sociais, já que produzem suas existências em grupo. Nessa lógica, torna-se pontual compreender os caminhos gerados pelo sistema prisional do país. Isso significa que a má estrutura evidente nas cadeias e a violência interna contribuem para agravar esse sistema.        Em primeira análise do problema, observa-se que o número de presos no Brasil tem crescido, isso acarreta problema no setor estrutural, pois não há suporte necessário para abrigar tantas pessoas. Essa questão é pertinente, uma vez que devido a esse fato ocorre superlotação nas celas, das quais tem número exacerbado de encarcerados em um único lugar. É indiscutível, então, que exista mais investimento nas cadeias para que melhore a organização e a infraestrutura das prisões.       Outra razão fundamental para consolidação desse tipo de pensamento, é o fato de que se faz presente dentro das penitenciarias atitudes violentas entre os criminosos. Nesse caso, o equivoco eclode no erro de se acreditar que por se tratar de uma prisão não existe esse tipo de acontecimento. Todavia, não há credibilidade nesse fato, como é possível notar as guerras de facções que ocorreram na região Norte do Brasil, deixando muitos mortos. Diante desse quadro, não se pode adiar medidas de ressocialização do preso, visando diminuir a frequência de agressões e conflitos.       Portanto, o posicionamento assumido nessa discussão demanda duas medidas pontuais. A princípio, o Governo Federal deve estabelecer como meta investir na estrutura prisional, aumentando suas áreas com o intuito de findar com a superlotação das celas. A outra ação precisa ser fomentada também pelo Estado, no sentido de intensificar a socialização dos presidiários com atividades de cunho social, a fim de integrá-los novamente e como consequência, a violência será reduzida. Com esses direcionamentos, os indivíduos, como defende Marx, irão coexistir presando os valores de cidadania.