Com o intuito de ser um instrumento substitutivo da pena de morte e das torturas públicas praticadas desde a Antiguidade,o sistema prisional foi criado.Todavia,no Brasil,esse sistema não tem sido muito efetivo.Nesse contexto,há dois fatores que favorecem essa crise e que não podem ser negligenciados,como o abandono e descaso do poder público e da comunidade e também as situações precárias nos presídios.Desse modo,percebe-se que a crise do sistema prisional brasileiro é uma realidade que apavora a sociedade. Em primeira análise,cabe pontuar que o descaso do poder público e do corpo social,acentuam cada vez mais a problemática carcerária.Comprova-se isso por meios de dados do Ministério da Justiça,em que revela o crescente índice de suicídios nas penitenciárias desde 2006.Esses suicídios,muitas das vezes,tendem a ser motivados pelos decorrentes abandonos dessa classe,que psicologicamente afetados,não se sentem mais um ser humano.Dessa forma, vê-se que a participação da sociedade é importante na recuperação desses cidadãos. Além disso,convém frisar que a falta de capacitação estrutural e organizacional dos presídios também agravam esse caos carcerário.Provas disso são as super lotações somadas aos dados de 2014 do Departamento Penitenciário Nacional(DEPEN) ,em que as más condições dos presídios facilitam o crescimento das facções criminosas.Esses descasos consequentemente dificultam bastante os processos de ressocialização,pois na verdade os presídios estão transformando-se em grandes "escolas de aperfeiçoamento criminal". Portanto,medidas são necessárias para atenuar a problemática.É imprescindível que o corpo social aumente a oferta de trabalho e educação para os prisioneiros,fazendo assim a devida inclusão social desse grupo.Além disso por meio do Ministério da Justiça,aplicar o devido investimento financeiro tanto na parte estrutural,como organizacional dos presídios.Podendo assim garantir mecanismos prósperos para o controle.