Enviada em: 12/08/2017

O sistema prisional brasileiro há tempos não exerce seu devido papel, que seria regenerar o infrator e recolocá-lo na sociedade. E esse sistema se torna mais precário, quando pensamos na qualidade de vida dos presidiários e a superlotação, consequência decorrente da falta de investimento na educação e lentidão do poder judiciário.  Segundo pesquisa da USP, quanto menor o investimento na educação, a tendência à criminalidade é aumentar, isso por conta da exigência do mercado de trabalho, que vem sendo cada vez maior, e quanto mais a defasagem educacional do indivíduo, menor é a chance de êxito em uma profissão. A periferia foi surgindo de uma forma rápida e acelerada devido ao êxodo rural, isso dificultou a implantação de fiscalização e educação de qualidade na comunidade, assim, como eles são facilmente "descartados" na busca de emprego, abre uma porta para o crime, por conta da frágil fiscalização.  Além disso, a lentidão do poder judiciário em julgar os casos contribuem para a superlotação, por exemplo, um infrator de pequenos delitos, como agressão verbal, que poderiam pegar uma pena alternativa, esperam o julgamento junto com criminosos acusados de assassinatos e estupros, facilitando a inclusão obrigatória ou não do indivíduo à uma "escola do crime, um dos problemas das "escolas do crime", comumente chamadas de facções, são as rebeliões ocasionando mortes de policiais e presidiários de facções rivais, como aconteceu no inícios do ano de 2017.  Segundo Pitágoras, se educarmos as crianças não precisaremos punir os adultos, ou seja, se o governo aderir a ideia da profissionalização do infrator, poderíamos cortar custos e investir na educação e expondo as diretrizes ideais para as crianças desde o primórdio haveria uma redução drástica da criminalidade e por conseguinte, a violência. Seguido por uma lei mais severa para os juízes, determinando um prazo para o julgamento, caso o prazo não fosse cumprido, exonerá-lo do cargo.