Enviada em: 04/09/2018

O naturalista inglês Charles Darwin desenvolveu a teoria evolutiva chamada de Seleção Natural, de tal forma que os seres vivos que melhor se adaptam a certo ambiente têm mais chances de sobrevivência aos inadaptados. Portanto existe uma relação direta entre automedicação, seleção natural e superbactérias, já que uma pessoa que se automedica e possui um conhecimento superficial em ciências médicas pode optar por um remédio que crie em seu organismo um cenário ideal para selecionar e desenvolver uma colônia de superbactérias. Haja vista que a automedicação acontece, as caras consultas ao médico e as informações na internet são os responsáveis pelo problema citado.     Para que não ocorra o surgimento de superbactérias o médico deve ser consultado para receitar um remédio funcional na eliminação de todas as bactérias do organismo, embora exista a rede pública de saúde, os prazos para marcar uma visita ao clínico são maiores do que na rede privada, já na rede privada são caros e portanto inacessíveis a grande parte da população. Para ilustrar deve-se analisar uma pessoa com uma doença dispendiosa de ser tratada e incômoda de tal forma ser impossível esperar o prazo da consulta. Uma solução imprudente encontrada por ela é se automedicar, e para ter o conhecimento sobre o medicamento "certo" para tomar, usa a internet como fonte de pesquisa.    Por certo a internet possui um acervo infinito de informações de fácil acesso, sendo assim torna-se uma fonte de pesquisa para quem quer se automedicar devido a rapidez e o baixo custo. Apesar de que a internet ser um agregado de informações seja algo bom na maioria das vezes, neste caso em específico é ruim, pois a automedicação pode selecionar superbactérias e dificultar ainda mais o tratamento da pessoa. Para que todo esse problema seja evitado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu que antibióticos fossem vendidos sem receita médica desde 2010, porém não foi totalmente efetivo já que aproximadamente dezoito por cento da população brasileira declararam consumir antibióticos sem prescrição médica segundo a pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade em 2014, tornado necessário outras alternativas para o problema.     Em suma a automedicação é fruto das caras consultas ao médico e pelas informações oferecidas na internet sobre este tema, por consequência gera colônias de superbactérias por meio da seleção natural. Com fim de combater este problema o governo em parceria com a rede de saúde privada deveria fornecer consultas rápidas e com um custo acessível para que o paciente pudesse se curar da infecção bacteriana com acompanhamento médico e de forma efetiva. Ao mesmo tempo o governo deveria emitir propagandas na TV que alertassem os riscos da automedicação a fim de combater esta prática. Desta forma as superbactérias não seriam estimuladas a formar uma colonia exclusiva delas.