Enviada em: 05/10/2018

Em meados do século XX, na buscar de conter as doenças espalhadas no período da primeira Guerra Mundial, o biólogo inglês Alexandre Fleming encontrou, por acaso, a Penicilina, um antibiótico capaz de deter bactérias que causam doenças. Porém, o que ajudou o homem por tantos anos, hoje pode ser fatal. Devido ao mau uso das pessoas, surge cada vez mais as superbactérias, um reflexo da automedicação de antibióticos que pode levar à morte.          A princípio, as superbactérias são bactérias que sofreram mutações gênicas devido à inadequada utilização de antibióticos, as tornando de difícil eliminação. Tudo isso é consequência do indivíduo que se automedica ao sentir uma dor de cabeça ou no corpo, achando que não é nada demais,  logo, não procura um médico. Portanto, ao tomar tais medicamentos, a pessoa pode estar piorando seu estado, proliferando a doença, gerando alergias, dependência, e até à morte, que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 700 mil pessoas morrem por ano com as superbactérias.         Sobre esse ângulo, a OMS diz que se esse cenário não mudar, as superbactérias poderão ser uma ameaça global daqui a uns anos. Isso devido ao grande numero dos microrganismos que são expostos. Um exemplo são os hospitais, que frequentemente aparece com pessoas infectadas, e espalham para indivíduos debilitados por meio de sondas, feridas, ou precedimentos cirúrgicos. Todavia, por ser uma bactéria resistente, tem mais casos de infecção do que de combate. Isso devido à reação da população com uso inconsciente, que gera a propagação de doenças.          Visando aliviar esse contexto alarmante, portanto, o governo precisa revigorar a necessidade de receitas para a compra de medicamentos, e com isso, fiscalizar as farmácias que vendem sem prescrição, para dificultar o uso indevido de remédio. Em seguida, é necessário que a Vigilância Sanitária potencialize as fiscalizações nos hospitais para evitar a reutilização de objetos, trazendo segurança para a população. Por fim, é necessário a reeducação da sociedade, com isso, a OMS deve fazer campanha nas redes sociais, mostrando os perigos da automedicação, já que muita gente não tem noção dos riscos.