Enviada em: 08/10/2018

As superbactérias são aquelas que se tornam resistentes à uma grande variedade de antibióticos, e por consequência disso são mais difíceis de se tratar. Dentre os fatores que causam a seleção desses poderosos microorganismos, se destacam a automedicação e o uso abusivo de certos medicamentos na agropecuária.   Atualmente, o uso incorreto de antibióticos é muito frequente na população brasileira. Isso pode ser proveniente da ingestão de doses em excesso ou de não obedecer o curso de tratamento indicado por médicos. Então, como resultado, ocorrem mutações genéticas que conferem a certos tipos de bactérias uma elevada resistência, criando as superbactérias.   Embora a automedicação seja um dos principais causadores das bactérias resistentes entre os humanos, estima-se que 70% dos antibióticos no Brasil sejam usados na agropecuária. Após serem eliminados pelos animais, resíduos desses medicamentos contaminam o solo e lençóis freáticos próximos. Além disso, os próprios animais se transformam em um recipiente propício para a seleção de bactérias resistentes, por serem usados abusivamente nesse setor.   Portanto, é notório que a automedicação não é o único fator a ser considerado quando se tratando de superbactérias. Então, para evitar que infecções causadas por esses microorganismos se tornem a principal causa de mortes no mundo, é necessário combatê-los. Isso deve ser feito através de planos de prevenção elaborados pelos Ministérios da Saúde e Educação. Esses devem fornecer palestras (separadas) para profissionais da saúde e técnicos agrícolas, que deverão ser atualizados sobre a gravidade da situação. Além disso, a distribuição de folhetos informativos sobre a precaução contra superbactérias deverá ocorrer dentro das palestras, para que possam ser repassados a pacientes e todos aqueles que trabalham no setor da agropecuária. Caso contrário, o aumento de mortes causadas por esses microorganismos pode impactar a economia pela diminuição na mão de obra e custos de tratamento, por exemplo.