Enviada em: 16/04/2017

Em Roma, em 20 de Novembro de 2013, o Adnkronos Salute (um dos mais importantes portais europeus para a divulgação da informação na área da saúde) alerta para o significativo aumento na Europa da resistência de algumas bactérias aos antibióticos. A Itália está entre os países do Velho Continente com os níveis mais elevados de resistência a esses medicamentos. O problema está longe de ser limitado à Europa e ao Hemisfério Norte. Ele preocupa e muito os cientistas brasileiros da área da saúde.            Sabe-se que, há muitas pessoas hoje em dia, que tem o costume de tomar medicamentos por conta própria, porém, esse hábito pode causar vários danos à saúde, ou seja, a pessoa pode fortalecer as bactérias dentro de si, e deixar todos a seu redor em risco também. A conduta de se automedicar vem crescendo popularmente e geralmente ocorre no cuidado de doenças menores, mas inclui riscos de prejuízo significante à saúde da pessoa.      Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringiu a venda de antibióticos. Desde novembro é obrigatório apresentar na farmácia receita com duas cópias, uma é devolvida ao paciente e outra fica no estabelecimento. A Anvisa tomou essa medida depois que vários focos da superbactéria KPC, que é resistente a quase todos os antibióticos, foram descobertos.               Penso que, a farmácia não é um comércio comum, e não pode ser tratada com banalidade, destacando que a presença de um farmacêutico é obrigatória em todas as farmácias para que o paciente tenha a orientação correta sobre o uso do medicamento e saiba sua procedência. Também acho que a Anvisa deveria fazer uma fiscalização mais rígida nos estabelecimentos farmacêuticos com punições mais severas.