Enviada em: 14/04/2017

O uso de medicamentos por conta própria se torna cada vez mais freqüente no dia a dia. Quando estamos com dor de cabeça ou febre, por exemplo, sempre temos um remédio por perto. Porém, a automedicação, na maioria das vezes para ter o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina.              A maior consequência são as superbactérias, que grande parte surgiu em função do uso de antibióticos de forma incorreta, indiscriminada ou sem prescrição médica. Com o passar do tempo, muitas bactérias foram ganhando resistência aos antibióticos, isso acontece, pois como as pessoas estão se automedicando, acham que já estão curados e interrompem o tratamento, ou usam o medicamento inadequado para o tipo de sintomas. Nestes casos, as bactérias não são eliminadas e ganham resistência ao medicamento. Além das superbactérias, o uso de remédios de maneira inadequada, pode trazer, ainda, conquências como: reações alérgicas, dependências e até morte. Em 2010, a Anvisa anunciou que os brasileiros não poderiam mais comprar antibióticos sem receita médica, mas, ainda há farmácias que vendem ilegalmente o remédio. Não há como acabar com a automedicação, talvez pela própria condição humana de testar e arriscar decisões. Há, contudo, meios para minimizá-lá. Com programas de orientação para profissionais de saúde, farmacêuticos, balconistas e para a população em geral, o uso de plantas medicinais, exercícios físicos, além do estímulo à fiscalização apropriada.