Enviada em: 02/05/2017

É de conhecimento geral que as bactérias são, sem duvida alguma, os seres mais mutagênicos que existe. Elas estão por toda parte, dentro e fora dos organismos, convivendo pacificamente ou não. A expectativa de vida do homem no inicio do seculo passado não era muito boa, entorno de 35 anos. As bactérias eram responsáveis por boa parte dessas causas de morte, a penicilina surgiu como uma evolução cientifica para o homem e uma perigosa evolução genética para as bactérias.    Com uma sequencia de eventos extraordinariamente ao acaso, um pesquisador descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico utilizado pelo homem. No ano de 1929, depois de ter abandonado uma cultura de bactérias, o pesquisador observou que existia um fungo em volta das amostras e que onde existia o fungo não existia mais bactéria. Apos longa pesquisa ele isolou a substancia utilizada pelo fungo. Mas só na segunda Guerra mundial foi dada a devida importância a descoberta. De lá pra cá foram muitas outras descobertas, a industria farmacológica investindo alto nisso. O uso da substancia foi se banalizando, tornando-se um perigoso abito. Como dito antes, esses seres vivos se multam com muita facilidade e sua herança tácita é passada na reprodução, no contato ou até mesmo na digestão de uma bactéria por outra. Quando um paciente utiliza o remédio por conta própria ou o médico receita sem um exame mais especializado, inicia-se um ataque contra todas as bactérias do organismo, que são milhões, a sua grande maioria trabalhando em parceria com o hospedeiro, a densidade populacional diminui. As mais fracas morrem primeiro, as mais fortes vão tentando se multar pra conseguir se defender do ataque, quando o tratamento é interrompido ou não é suficiente, as que sobreviveram, podem não serem capazes de provocar uma doença, mas terão todas as informações necessárias para evolução e posteriormente criarão mecanismos de defesa para barrar a substancia, e assim se originam as superbactérias. Imagine isso numa escala gigantesca, durante anos. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que em 2050 os superbactérias mataram mais que o câncer. Não teremos como deter isso, se não fizermos nada agora.    Levando-se em conta o que foi observado, se não houver uma mudança nos hábitos farmaco das pessoas e um investimento maciço em novos medicamentos, o futuro dos humanos sera incerto, já que não temos essa capacidade evolutiva tão forte. Vamos retroceder seculos e voltaremos a morrer de pneumonia e outras doenças, sem qualquer tipo de tratamento. O homem voltará a posição de caça.