Enviada em: 12/05/2017

O uso incorreto de antibióticos e as superbactérias.          A população mundial antes dos antibióticos vivia em um mundo em que um corte ou até uma simples infecção de garganta poderia levar a morte. Hoje em dia não sofremos desse mal, pois desde a descoberta da penicilina (1928), conseguimos combater as bactérias. Porém o mau uso dos antibióticos, como a automedicação e o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora, está contribuindo para a criação de bactérias super resistentes, que até mesmo o antibiótico mais potente é ineficaz, resultando em um enorme problema para a nossa sociedade.          É muito grave tais práticas, porque coloca não só o paciente mas toda a população em risco, tornando os antibióticos disponíveis no mercado ineficientes, o que nos obriga a produzir substâncias mais tóxicas, das quais ainda não temos controle do efeito colateral. A ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária ) registrou mais de dez (10) mil casos em 2016, e esse número tende a aumentar, visto que, pesquisam indicam que  em trinta e cinco anos (35) superbactérias poderão matar mais que câncer.        Assim sendo, temos que resolver esse impasse. Uma possível solução é a criação de novos antibióticos, como o Teixobactin que foi descoberto a  pouco tempo. Porém não adianta somente fazer novos remédios e deixar população usa-lo de forma incorreta, criando bactérias resistentes ao mesmo. Portanto, o MS (Ministério da Saúde) juntamente com a OMS (Organização Mundial da saúde) deve fazer propagandas para conscientizar a população brasileira sobre os perigos da automedicação, e fiscalizar a venda ilegal de antibióticos por falsos farmacêuticos. Tais vendas ocorrem sem a receita médica, prejudicando o paciente e criando superbactérias.