Enviada em: 25/05/2017

o surgimento de superbactérias refletem o comportamento da automedicação no Brasil. Dentre os aspectos relevantes, destacam-se  o uso indiscriminado de antibióticos pela população e o descaso do Estado na fiscalização e controle da utilização desse medicamento como fatores que contribuem para o desenvolvimento desses organismos.       Dentro desse contexto, não há dúvidas que o uso recorrente de antibióticos corrobore para o surgimento de bactérias potencialmente resistentes. Entretanto, a realidade traz à baila não só a prescrição descontrolada desses medicamentos, como a sua utilização sem censura pelo setor agrícola, desencadeando um retrocesso no que tange ao combate a essas bactérias. Logo, a consciência sobre a nocividade da automedicação transcende ao indivíduo e atinge a sociedade como um todo, sendo esse o principal meio de por fim a essa problemática.       De outro lado, cabe ressaltar que o papel do Estado em zelar pela saúde da sociedade está longe de ser cumprido. A falta de divulgação, por parte do poder público, das doenças manifestadas pelas superbactérias, tais como pneumonia, diarréia e até gonorréia torna a população alheia ás suas consequências, favorecendo o uso de antibióticos e a proliferação das bactérias, abrindo espaço para uma crise na saúde pública. Sendo assim, a ação do Estado figura como importante instrumento de conscientização da sociedade quanto aos riscos da automedicação, sendo o meio mais eficaz de reeducar os indivíduos.          Por todo exposto, verifica-se, portanto que o correto uso de antibióticos é a principal alternativa para frear a resistência de certas bactérias. Dessa forma, a consciência pública através de programas do governo, somado ao controle de vendas dessas substâncias são condutores essenciais para por fim às superbactérias, cabendo ainda ao Estado o investimento em pesquisas para desenvolvimento de novos antibióticos de modo a resguardar a saúde da nação.