Enviada em: 27/09/2017

Durante o século XX, a medicina e a ciência avançaram juntas, conseguindo alcançar o tratamento e a cura para a maioria das doenças. No entanto, as enfermidades bacterianas que pareciam estar sobre o controle, voltaram a preocupar a comunidade científica e a população em geral. Pois, graças a necessidade de tratamentos rápidos e as caracteristicas biológicas das bactérias, houve a aquisição de uma nova modalidade: as superbactérias.     O corpo humano possui a capacidade de eliminar agentes invasores com suas células de defesa, os linfócitos. No entanto, esse tratamento natural pode demorar alguns dias e os sintomas no corpo também, por isso, para ficar curado o quanto antes das enfermidades são utilizados antibióticos para tratá-las, o que poderiam ser feito naturalmente pelo sistema de defesa. Ademais, o uso dos remédios torna-se ainda mais perigoso quando não utilizados como estipulado pelos médicos.    As bactérias passaram a se tornar mais resistentes graças a sua capacidade de sofrer mutações em seu material genético e adquirir novos genes, capazes de produzir proteínas que irão combater os antibióticos. Por isso, o uso inadequado de remédios provocam o contato dos agentes com quem promove o combate e que graças às dosagens erradas, menores do que as indicadas, não são eficazes por completo, ainda haverão algumas bactérias que irão interagir e adquirir capacidade de resistir. Sendo, posteriormente devolvidas ao ambiente para contaminar outros indivíduos e estando imune aos tratamentos convencionais.   Por isso, fazem-se necessárias intervenções. Visando a adoção de uma nova tendência no atendimento aos pacientes com doenças bacterianas que o corpo é capaz de combater por si próprio, a Organização Mundial da Saúde, OMS, deve proibir o uso de antibióticos, focando o tratamento na diminuição dos sintomas causados pela infecção. Ainda, o Ministério da Saúde deve criar um órgão responsável pela inspeção e controle do uso de medicamentos dedicados ao combate de agentes patológicos bacterianos, exigindo rigidez e controle de todos aqueles que se submetam ao tratamento, verificando se houve o uso correto e nas dosagens indicadas através do controle e fiscalização por parte agentes de saúde que pública que repassará os dados as autoridades responsáveis do órgão criado.