“Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades.” O trecho da canção “O tempo não para “, década de 80,do compositor brasileiro Cazuza , retrata a manutenção de temas na sociedade.Nesse contexto, inclui-se a prática da automedicação , a qual anteriormente aos avanços da indústria farmacêutica era baseada na tradição e costumes, através de plantas medicinais e receitas milenares . Todavia, contemporaneamente, devido ao advento dos medicamentos, a ação tornou-se perigosa , uma vez que , possui como um dos reflexos a geração das superbactérias. Diante disso, de acordo com a teoria da seleção natural, do naturalista inglês Charles Darwin, o meio ambiente seleciona os organismos mais adaptados. Nesse sentido, o uso indevido de antibióticos propicia a cultura de bactérias multirresistentes. Isso ocorre, pois a automedicação não segue um critério definido, como o número de doses e o tempo de intervalo entre o consumo. Assim, os mecanismos de defesa desses seres aumentam , tornando-se o combate mais difícil, já que, ocorre a perda da eficiência do medicamento. Não obstante, no intuito de combater a assertiva, a ANVISA-Agência nacional de Vigilância Sanitária – proibiu, em 2010, a venda de antibióticos sem prescrição médica. No entanto, a facilidade de adquirir esses remédios ainda persiste, uma vez que, falta fiscalização no cumprimento da regra. Além disso, a ausência de orientação às pessoas acerca dos riscos da atividade corrobora com a problemática. Em síntese, a resistência das bactérias tem como resultado o uso indiscriminado de antibióticos e necessita, portanto, de medidas que combatam os estorvos. Para isso, é imprescindível a atuação da ANVISA, por meio do controle maios de fiscalizações em farmácias, assim como a punição desses estabelecimentos. Ademais, é fundamental que o Ministério da Saúde realize palestras e campanhas, tanto nos meios mediáticos, como em instituições de ensino no intuito de alertar e orientas as pessoas a respeito dos perigos da automedicação.