Conforme defendeu o diretor de cinema Arnaldo Jabor, vivemos no poço escuro da web, ou buscamos a exposição total para ser “celebridade”. Por certo, A internet é a mais importante ferramenta de comunicação, de acesso à informática e de entretenimento no início do século XXI. Entretanto, os meios de comunicação são estabelecidos por um grande exagero de exposição no ambiente virtual. Diante disso, deve-se analisar como as famílias e a política da internet geram a problemática em questão. O descaso das famílias é a principal causa da alta exposição dos usuários na internet. Isso acontece porque, na sociedade em que os pais são ausentes, a falta de monitoramento é preocupante, como também, o usuário que compartilha sua rotina constantemente, permite que qualquer criminoso tenha acesso a informações privadas. Assim, é comum, por exemplo, adolescentes entre 12 e 17 anos, expondo-se nas redes de comunicação sem a intervenção de adultos. Prova disto é dados do Blog Estadão, no qual informa que aproximadamente 60% de crianças e 80% de jovens acessam a rede sozinhos. Atrelado ao descaso das famílias, a política da internet também é responsável pela problemática em questão. Isso porque, conforme ocorrido no ano de 2018, 50 milhões de pessoas tiveram suas contas vazadas, é perceptível que podemos ser vítimas a qualquer instante. Além disso, os poucos investimentos na segurança e no preparo para manusear as redes, atrapalham na privacidade de arquivos pessoais. Por consequência disso, estamos vulneráveis a ter nossas fotos e mensagens expostas para qualquer tipo de indivíduo. Evidenciam-se, portanto, que as famílias e a política da internet são os principais fatores da alta exposição nas redes sociais. Dessa forma, cabe aos pais, com apoio das Politicas da Internet e os meios de comunicação, propagar mensagens que mostrem a importância de incentivar os pais a estarem supervisionando seus filhos, mostrando os malefícios que a ausência deles pode causar como também, os sites devem informar aos usuários quais informações podem ser compartilhadas. Ademais, o Ministério da Educação (MEC), deve programar aulas nas escolas do país ao uso consciente da internet como benefício em sua formação educacional. Assim, iremos diminuir a exposição exagerada e fazer a internet universalmente, um local de intercâmbio de conhecimentos favoráveis ao bem comum.