Enviada em: 14/06/2017

Publicar fotos, marcar localização e compartilhar ideias são práticas comuns ao universo das redes sociais. Graças ao advento da internet e das redes Wifi e 3G, somos contemplados pela praticidade e rapidez de acesso a informações. Cabe, todavia, ao seu usuário a devida compreensão sobre suas responsabilidades e consequências da superexposição. O que leva a tantos a divulgarem amplamente informações sobre sua vida, senão o próprio modismo de fazê-lo? Despreocupados com os riscos da difusão de informações pessoais, muitos compartilham suas experiências na expectativa de receberem "likes", ou seja, serem aceitos e aprovados por outros. Engajados nessa busca por aceitação encontram nas redes sociais uma alternativa para o sucesso, como é o caso de youtubers e blogueiros que lucram com publicidade. Outros, majoritariamente mulheres, acabam tendo fotos íntimas espalhadas por toda a internet, fruto de brincadeiras indevidas ou mesmo vingança por parte de ex namorados, por exemplo. Além disso, o acesso a contas e redes privadas é aumentado no caso de hackeamento. Verifica-se, portanto, que a superexposição nas redes sociais podem ter consequências diversas ou nenhuma, fazendo-se necessário que seus usuários entendam isso. Logo, as escolas devem criar projetos que tematizem o uso indiscriminado da rede, mostrando aos jovens e às crianças as vantagens e desvantagens de ser um usuário. O Governo precisa também atuar nesse processo através de leis práticas que sejam capazes de apurar devidamente os fatos onde há violação à privacidade do outro. Deve, assim, delimitar o que é permitido do que não é no universo virtual - que, apesar de virtual, pode trazer muitas consequências para o mundo real.