Enviada em: 14/07/2017

O Marco Civil da Internet considera esta como ferramenta fundamental para a liberdade de expressão, bem como as redes sociais. No entanto, atualmente, esse meio de comunicação tem sido utilizado, também, para a superexposição exacerbada individual e de outrem. Isto posto, a questão é: até que parte isso é legal conforme a lei?     Sob este enfoque, consoante dados estatísticos revelados pela revista Forbes, o Brasil é o país que mais usufrui das redes sociais na América Latina. Desse modo, pondera-se o fato de que quanto mais o indivíduo expõe sua vida - seja localização, seja álbum de foto - no ambiente virtual, mais torna-se vulnerável a crimes. Tendo em vista, muitos delitos atuais já baseados em postagens diárias, afirma o consultor de marketing Bruno Silva.    Item, no ano de 2015 circulou pelo país um aplicativo de cunho, inicialmente, social chamado: "secret". Entretanto, este fora manuseado a fim de burlar princípios legislativos e divulgar imagens pessoais alheias, tal como propagar discurso de ódio. Destarte, avalia-se que o matriz das redes sociais, ou seja, a internet, não tem por objetivo proporcionar meios os quais incitem a exposição indistinta do cidadão. Todavia, devido a falta de educação advinda da escola ou família leva esse cenário adiante.        Portanto, fica evidente que a superexposição social infringe não só a singularidade de uma pessoa, como também, leva a crimes. Dessa maneira, em uma parceria público privada entre o MEC e empresas especializadas, é preciso levar às escolas psicopedagogas e entidades jurídicas a fim de apresentar palestras para pais e alunos acerca dos perigos e limites das redes sociais. Mormente, o governo poderia sancionar uma lei cujo prisma proibisse o "modo público" em compartilhamentos virtuais, no propósito de apaziguar crimes de cunho cibernético. Posto que o caminho digital é sem volta, segundo Paulo Coelho.