Curtidas a todo segundo, comentários a cada minuto, exposição da vida em uma hora. Essa rotina frenética é cada vez mais recorrente no cenário digital mundial. A necessidade do ser humano de se auto afirmar é um dos reflexos disso, já que antes o reconhecimento social advinha do trabalho ou da família. Contudo, o compartilhamento excessivo de informações pode ser prejudicial para o usuário. A exibição exagerada de dados pessoais na internet pode levar a crimes virtuais ou até físicos. Sabendo-se a vida do usuário, qualidade de vida por fotos, este está propício a um assalto, sequestro, roubo de dados bancários, colocando assim todos a volta em risco. O ser humano tem a carência de amar e ser amado, e isso é realizado através das redes sociais, pelo número de pessoas que veem a publicação e interagem com ela. Dessa forma, a aparência nas redes é mais importante que a realidade em si, a partir do momento em que uma foto publicada não determinada a felicidade da pessoa. Entretanto, o pretenso sucesso de uma foto postada ajuda a formar uma imagem virtual e social desejada, digna de inveja e admiração. Não é de hoje que o homem gosta de espiar a vida alheia, foram ensinados a ser assim, através de: fofocas, telenovelas, shows de realidade ( Big Brother Brasil). Todos esses mecanismos são ótimos para saber a vida de alguém que já é conhecido, mas com as redes socias a possibilidade de saber a vida do vizinho é melhor ainda. Portanto, é necessário dizer, expor-se muito é perigoso, mas cada vez mais comum. Contudo, a mídia precisa conscientizar através de propagandas o uso moderado das redes sociais, como esses crimes acontecem e suas consequências. A escola juntamente com a família deve ensinar aos futuros usuários o risco de uma grande exposição para que esses sejam mais esperto no uso do serviço. Dessa maneira, a convivência no espaço virtual será mais agradável e segura.