Os termos: Estar online. Atualizar status. Curtir. Compartilhar. Postar. Estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. Com os avanços tecnológicos, que progressivamente crescem e incentivam por meio de aparelhos móveis, novas formas de facilidade de conectividade tem favorecido a superexposição nas redes sociais. Porém, o problema surge quando se perde o controle da situação e o desejo de se expor começa a dirigir as escolhas e comportamento do individuo. Uma pesquisa do IBGE, revelou que 69% da população tem acesso as redes sociais no Brasil,consequentemente, potencializam o poder do "eu" para serem vistos a todo custo. Essa geração, tem tido como necessidade vital o ato de postar antes de viver. Exemplo disso, é o episódio da série Black Mirror, apresentada pelo Netflix, onde a personagem tem a necessidade a todo instante de ser avaliada pelas redes, ter aprovação social no enredo é sinônimo de poder. Porém, fatos como esses têm levado as pessoas a se exporem desnecessariamente, levando a crer que expor cada passo da rotina é uma obrigação. Em consonância, o contemporâneo filosofo e sociólogo, Leandro Karnal cita que o maior dos problemas é quando a realidade virtual se sobrepõe a verdadeira realidade. A oferta de informação, por exemplo, cresce em conjunto com o numero de usuários, no entanto, a validação dessa informação não. As Fake News tem se disseminado provocando a incoerência e a perca de credibilidade do que verdadeiramente é real. Logo, é necessário, que o Ministério da Saúde, com a ajuda de profissionais da psicologia, por meio de palestras de conscientização, com o objetivo de tratar a necessidade de aprovação, ajudem os usuários das redes a ter uma nova perspectiva de vida além da superexposição desnecessária para não afetar seus comportamentos. Em conjunto, o Poder Legislativo, deve impor leis e grupos que fiscalizem o meio das redes para que de fato a informação que se dissemine tenha como o objetivo contribuir de forma positiva para o conhecimento dos indivíduos.