Com o surgimento das novas Tecnologias da Informação e Comunicação, muitas são as discussões e transformações acerca da revitalização da democracia. Estas mudanças afetam não somente o modo substancial das relações sociais, mas também o funcionamento das atuais instituições e estruturas políticas, econômicas e sociais. A tecnologia revolucionou positivamente a sociedade, facilitando a vida em geral e propiciando uma nova forma de cidadania. O ambiente digital apresenta uma possibilidade de aumentar a participação dos cidadãos na esfera política, pois, a Internet estimula todas as experiências que ultrapassam o limiar entre representantes e representados assegurando a deliberação ampliada, auto-organização, implementação de coletivos transnacionais, socialização do saber e desenvolvimento de competências críticas. A democracia eletrônica/virtual pode melhorar os processos de deliberação em uma sociedade. É possível, por exemplo, em virtude de instrumentos de pesquisa como a Internet, acompanhar as atividades das diferentes esferas de poder, seja o executivo, legislativo e judiciário e ainda ter acesso aos mais diferentes portais da transparência onde aparecem os gastos do Governo federal, estadual, municipal e do Poder Legislativo (Congresso Nacional; Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais), ampliando a comunicação entre governo e sociedade. Portanto, este novo modelo de sociedade desempenha um papel fundamental no desenvolvimento social e econômico onde a informação, deve ser vista como meio de criação de conhecimento e qualidade de vida para os cidadãos. Estes passam a interagir como agente participante e construtor desta nova fase da democracia, que por sua vez, não implica o fim do Estado mas, institui um novo espaço caracterizado pelo acesso amplo a comunicação, fluxos e trocas de experiências e informações, propícias a formação de uma opinião pública, em escalas locais e/ou planetárias.