Enviada em: 23/05/2017

Produtos e serviços são necessários a qualquer sociedade. Desde meados do século XVIII observam-se sucessivas ondas de inovações obtidas por meio da introdução de máquinas e equipamentos. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o estado quando se analisa as diferenças nas classes sociais e os variados interesses que a tecnologia possibilita.    O número de pessoas que participam de movimentos sociais pela internet aumentou em mais de 100%. Com isso, as relações tonam-se desarmônicas. Na realidade do país a exclusão digital deve ser considerada, ao se pensar no uso de novas tecnologias para que estas não venham a perpetuar a exclusão e criar um abismo ainda maior entre os que têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas. No Brasil a inclusão digital ainda não é realidade.      A ascensão do ativismo digital, traz conflitos e interesses variados. O impasse entre esses grupos podem ser de diferentes maneiras. Como, por exemplo, as mensagens de ódio que são compartilhadas nas redes sociais e viralizam, atingindo um público-alvo. Dentre essas redes, o Facebook, que após uma atualização aderiu as chamadas ''reações'', onde pessoas podem demonstrar, através das reações virtuais, seus sentimentos.       Entende-se, portanto, que no limiar do século XXI, a tecnologia é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Nesse âmbito, a medida em que o Estado e os demais segmentos digitais não se abraçam, a tentativa de narrativas e de novas formas de participação da população vão sendo descartadas. Afim de atenuar o problema, as melhorias na educação pública de base, com isso uma maior possibilidade na entrada para o ensino superior e consequente obtenção do diploma, requisito fundamental para ingressar no mercado de trabalho. Dessa forma, a disputa seria mais justa, com a igualdade de oportunidades e a desigualdade social deixaria de ser uma marca de nascença para tantos. Ademais, o marco civil da internet, deve criar uma emenda que julgue comentários intolerantes nas redes e, se necessário aplicar punições. Dessa forma, esse fato será gradativamente minimizado no país.