Enviada em: 11/06/2017

Ágora virtual  Com o advento da internet associado aos avanços das tecnologias, um maior fluxo de informação e opinião faz-se ainda mais presente no mundo globalizado. Tal falto tem possibilitado a estreita relação de cidadão e governo, trazendo uma maior participação deste nas decisões do Brasil. Nesse sentido, é necessário observar as influências do meio digital nos ideais democráticos.     É da praticidade e do livre acesso aos aparatos tecnológicos, que os preceitos democráticos são cada vez mais reafirmados. Com a possibilidade de mobilização da sociedade por meio das redes sociais que o engajamento popular nos assuntos políticos é essencial para assegurar os seus direitos. Ademais, a maior transparência do poder público permite os internautas fiscalizarem ou promoverem debates virtuais sobre projetos de leis que ocorrem no Senado. São desses pressupostos, que a soberania popular está cada vez mais presente na conjuntura brasileira.    Não só isso, mas é necessário destacar a importância do ciberativismo na organização de movimentos que lutam em prol de direitos básicos. Um deles foi o “Fora Dilma” que se comparados às “Diretas Já” os números atuais são bem maiores. Tal falta, pode ser explicitado por uma pesquisa feita pelo Data folha na qual diz que 87 milhões de brasileiros usam a internet pelo celular. Apesar desse meio integrar todos em um só espaço, o ativismo virtual muitas vezes pode gerar uma maior inércia nos indivíduos que só criticam e compartilham, mas não tomam atitudes a fim de resolver os problemas.      Fica claro, portanto, que hoje não só o voto é garantia de participação do cidadão, mas também a internet. Porém, é preciso algumas medidas que fortaleçam a relação entre tecnologia e democracia. Para isso, é necessário que as escolas promovam debates e palestras a fim de incentivar o senso crítico e demonstrar a importância das mobilizações não só na internet, mas no meio real. Concomitantemente, a mídia em associação com grupos que lutem por alguma causa, criem juntos propagandas informativas que expliquem essa nova fase da democracia e seus benefícios na sociedade. Só assim, diferente da Grécia antiga, teremos uma “Ágora virtual” em que todos os cidadãos tenham igual participação.