Em 2011, o mundo acompanhou toda manifestação e revolta da população árabe em prol da insatisfação governamental presente. Os protestos ocorridos ficaram conhecidos como Primavera Árabe e eclodiu devido a tecnologia de informação. Hoje, no Brasil, o uso contínuo de "smartphones" com acesso à internet têm inserido uma parcela da sociedade nos assuntos políticos enquanto outras pessoas não possuem esse privilégio. Nesse sentido, convém analisarmos os benefícios para a população que se tornou mais democrata e o que impede de alguns cidadãos não obterem esse benefício. Segundo o filósofo Aristóteles, a base da sociedade é a justiça. Isso nos leva a refletir sobre como o tecido social brasileiro vem lidando com os acontecimentos estadista através da tecnologia. Atualmente, há o Painel de Transparência imposto pelo governo, que é um "site" que informa aos leitores as notícias sobre recursos utilizados pelos políticos. Além de fornecer conteúdos de interesse da sociedade, faz com que a população participe mais dos assuntos governamentais. É notório em redes sociais perceber como a sociedade questiona e fazem democracia a fim de sua insatisfação com algum delito do poder público. Entretanto, infelizmente não são todos os brasileiros que desfrutam do acesso à internet, impedindo assim, de participarem dessa democracia virtual. Segundo o portal G1, 40% da população sofre com esse problema e com isso perdem o prazer pelo entendimento político, ficando muitas vezes confuso com os acontecimentos atuais e insatisfeitos com o poder público por saberem somente o básico. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver certos impasses. Cabe ao governo aliado com as prefeituras investirem em acesso à internet para toda a população de forma gratuita, para que amplie os saberes políticos. A mídia deve divulgar mais os "sites" que informam os recursos feitos pelo Estado, tornando a população mais participativa. As escolas devem aderir palestras políticas aos jovens utilizando a tecnologia como ferramenta atrativa e incentivando a democracia, visto que segundo Karl Marx, o indivíduo é fruto do ambiente onde vive.