Enviada em: 21/05/2017

A palavra democracia surgiu na Grécia Antiga, e estava relacionada a um regime político em que a soberania era exercida pelo povo como uma forma de organização política das Cidades-Estados gregas, as pólis. Contudo, em pleno século XXI o conceito democrático vem tomando novos rumos, em que as novas tecnologias de informação e comunicação tem papel importante nas decisões públicas, tornando-se uma "ciberdemocracia". Primeiramente, a internet oportuniza ao cidadão sair da condição de espectador das ações públicas para a classe de agente transformador. A participação popular não é uma ameaça para quaisquer esferas do poder político, pelo contrário, facilita seu melhor desempenho. Para os cidadãos de bem, sejam eles de direita ou de esquerda, a participação popular é algo extremamente positivo, e é a base de uma nova era de diálogo entre cidadão e estado. No Brasil infelizmente a soberania popular se limita às eleições, uma vez eleitos os políticos "respondem" pelo povo e o povo não participa de quaisquer decisões. Um dos fatores que limitam a participação popular é a insatisfação de ver, ano após ano, a administração pública do país ser tomada por grupos que trabalham em benefício próprio ou que até mesmo roubam os cofres públicos. Com o desenvolvimento da imprensa, acompanhar as atividades das diferentes esfera de poder por meio de jornais, rádios e emissoras de televisão, representa importantes mecanismos de participação e controle social, ampliando os espaços de convivência democrática e permitindo o surgimento de novos atores políticos. É indispensável, portanto, a participação direta do cidadão por meio das tecnologias de informação e comunicação, em atividades que reafirmam valores democráticos, por meio da participação política, articulação de grupos sociais e discussões públicas, e vendo a internet como uma forma de revitalização da esfera democrática. A imprensa e as mídias, deve possibilitar a participação do público no processo de tomadas decisões públicas, por meio de consultas públicas. E as diferentes esferas de poder, tornar seus governos mais transparentes, mediante da disponibilização  dos dados de estatísticas, finanças e investimentos públicos, por meio de cartilhas e jornais, assim como pela internet em websites.