Desde sua criação da Grécia Antiga, a democracia vem sendo remodelada e adaptada de acordo com seu contexto. No Brasil, a prática chegou em 1889, mas ainda extremamente manipulada de acordo com os interesses dos candidatos. Os meios informativos, grandes formadores de opinião, muitas vezes se rendiam aos interesses políticos privados, tornando a população facilmente manipulável. Com o grande e massivo crescimento, juntamente com a abrangência das tecnologias, o acesso a informação se tornou mais viável para a população. Hoje, com as várias plataformas online, tomar conhecimento sobre a política de sua região está a um clique de distância. Isso levou a formação de uma população mais informada e assim, podendo ter efetiva participação política, conseguindo, por exemplo, votar em propostas do senado, e acompanhar seus candidatos em redes sociais. Contudo, a tecnologia como meio de propagação de informação ainda pode ser altamente manipulável. Isso, adicionado com sua grande abrangência, acarreta em uma sociedade, muitas vezes, falsamente informada. O compartilhamento de informações em redes sociais em um ano de eleições, por exemplo, pode gerar resultados que são sentidos nas urnas eletrônicas, fazendo assim os meios tecnológicos um amplo meio de campanhas políticas. Fica claro, portanto, que a tecnologia veio com o intuito de ajudar a propagação de informações ao indivíduo. Sua agregação à democracia causou fortes impactos na política mundial. Porém, deve-se atentar ao fato de que ainda são fontes, muitas vezes manipuláveis, cabendo assim a população procurar meios alternativos de informações, assim como cabe à mídia oferecer a sociedade informações concretas e genuínas, a fim de usar a tecnologia em prol de uma sociedade mais democrática.