Enviada em: 19/05/2017

Lima Barreto, em seu livro "Triste fim de Policarpo Quaresma" conta a história desse homem patriota e envolvido politicamente, como um exemplo de cidadão. Hoje, no entanto, percebe-se um certo distanciamento de muitos frente às questões políticas, mas, felizmente, a tecnologia está servindo como um meio de atrair os indivíduos, tendo, como efeito, a renovação do exercício da democracia.     É preciso considerar, antes de tudo, a falta da consciência política dos cidadãos. O processo se inicia nas escolas, devido à ausência de educação política acerca da importância da participação nesse quesito. Essa realidade é evidenciada pela reportagem do site do G1, ao mostrar que o percentual de eleitores menores de idade é o menor desde 1992. Somado a isso, a corrupção dos políticos, retratada na mídia diariamente, é outro fator que colabora para o desinteresse que muitos têm para praticar seu direito de voto e de expressão sobre tal assunto.     Em virtude disso, a tecnologia entra, nesse cenário, como meio de atração e interação política. Pode-se dizer que as redes sociais são como a Ágora da Grécia Antiga, ou seja, um local onde há debates e incentivo a participação política, configurando, dessa maneira, uma nova maneira de exercitar a democracia. Além disso, a televisão também é um meio para comover os cidadãos. Por isso, faz-se necessário usar esses intermédios, para que a democracia seja, realmente, o poder nas mãos do povo.     Nota-se, portanto, que a tecnologia é um novo meio para atrair todos os indivíduos e solucionar a problemática da falta de interesse pela política. Dessa forma, as escolas, para formar futuros cidadãos engajados, como Policarpo Quarema, devem usá-la, uma opção para isso são trabalhos políticos feito nas instituições, mas com o dever de serem postados em sites ou no Facebook dos próprios alunos. Além disso, o Ministério de Integração Nacional, juntamente com a mídia televisiva, deve investir em propagandas que conscientizem a sociedade acerca da importância do exercício da democracia