Nos últimos anos, o mundo presenciou a Primavera Árabe, queda dos governos ditatoriais do Oriente Médio. Esse acontecimento, em partes, definiu como as redes sociais podem ajudar na constituição de uma democracia. No entanto, apesar dos benefícios que as tecnologias trazem, essa realidade ainda precisa ser discutida , no Brasil, para haver um limite na democracia. Sendo assim, é necessária uma análise sobre os impactos da mídia e os crimes cibernéticos que ocorrem no país. Em primeiro plano, é possível destacar a influencia que a mídia tem nos pensamentos de um povo. Nesse sentido, para Durkheim, o foto social tinha como uma de suas características a exterioridade, que se entende como um pensamento externo que influencia em um grupo. Dessa forma, a mídia, com discursos tendenciosos, às vezes, induz o modo de agir da maioria do povo para beneficiar uma determinada parcela da população. Logo, o número de indivíduos que não expressam o seu verdadeiro desejo aumentará na sociedade. Em segundo plano, percebe-se que o problema vai além da influencia da mídia e entra na esfera dos crimes cibernéticos. Nesse contexto, com o advento da Terceira Revolução industrial ( técnico - científica ), o mundo passou a usar a tecnologia para demostrar desejos e anseios. Dessa forma, o indivíduo, por meio das redes sociais, expõe pensamentos pessoais que infringem a democracia e a liberdade individual, cometendo crimes virtuais, que, muitas vezes, ferem a honra da pessoas pessoas. Fica evidente, portanto, que a influencia dos meios de comunicação e a falta de limites em postagens nas redes sociais prejudicam a democracia brasileira. Assim, é preciso que os Ministérios da Educação e da Comunicação elaborem palestras que, ao passarem nos comercias de TV, conscientize a população dos métodos de influência que a mídia produz para persuadir a população. Ademais, deve-se ocorrer, por parte do STF, uma maior participação no sentido de definir crimes que estão surgindo no meio virtual, para, assim serem aplicadas punições.