Enviada em: 20/05/2017

A Revolução Técnico-Informacional trouxe para o mundo uma nova era, cheia de inovações e oportunidades. Exemplo disso, é o crescimento do uso da tecnologia para fins antes impensáveis, como a internet sendo utilizada a fim de ampliar os meios democráticos. Dessa forma, faz-se necessária uma análise mais crítica desse processo no Brasil.       Em primeiro lugar, é preciso apontar as facilidades encontradas através do uso tecnológico para aumentar a participação popular. Muitos sites, como o "Citizengo", são aproveitados para mover abaixo-assinados que podem chegar ao Congresso Nacional, ou até mesmo a Presidência. Outros, como o do próprio Senado, realiza pesquisa de opiniões quanto à criação de leis. Essa realidade é imprescindível para que a soberania do povo faça-se presente. No entanto, outros fatores podem minar a inclusão de todos.       É fundamental destacar a existência de classes que não se encaixam nesse cenário, tornando-se cada vez mais marginalizadas. Não só a população de baixa-renda é excluída, mas também a da terceira idade. A falta de poder aquisitivo daquela e a "estagnação" desta são as principais causas desse impasse. De fato, muitos não possuem acesso à tecnologia moderna, além de existir uma grande parcela, principalmente de idosos, que não interagem de forma efetiva com tais novidades.     Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para mudar essa conjuntura. Para isso, as Prefeituras deveriam separar verbas para destinar à criação de salas informatizadas em suas cidades. Além disso, ONGs poderiam ajudar no ensino de pessoas com dificuldades em interagir com o meio tecnológico, com a mídia promovendo a divulgação dos programas criados. Assim, o impacto da tecnologia na democracia brasileira pode ser vista como um fator unicamente positivo.