Enviada em: 21/05/2017

Desde o século XIII, com o filósofo São Tomás de Aquino, sabemos que o processo de aprendizado precisa ser proativo por parte do estudante, e a tecnologia se mostra como ferramenta fundamental para a consolidação dessa premissa. Hoje, o aluno tem disponível vários livros, materiais escritos, em áudio e em vídeo, de todas as matérias essenciais a sua formação.     Com o fácil acesso a informação o aluno tem uma necessidade menor de massivos recursos mnemônicos, tão utilizados pelos romanos, e se concentrar em compreender as informações e suas implicações no cotidiano da sociedade. E essa característica vem influenciando, inclusive, os mecanismos de ingresso em universidades, com a incorporação do Enem em detrimento dos vestibulares tradicionais. Sendo o Enem uma prova que cobra do seu participante menos fórmulas prontas e mais associação do conhecimento depreendido em sala de aula diariamente.    Contudo, o acesso a dispositivos tecnológicos, em especial nas salas de aula, pode ser uma fonte de distração levando seu usuário a usá-los como entretenimento com jogos eletrônicos, leituras paralelas ao assunto ministrado e redes sociais. Ademais a consolidação de conhecimento é um processo lento e gradual, diferente do ritmo imposto pelo "mundo online", gerando uma ansiedade, principalmente nos jovens, quando há a necessidade de concentração, por exemplo, na leitura.     Em face disso, professores e pais precisam incorporar as novas ferramentas tecnológicas aos seus planos de ensino, tornando-os mais dinâmicos e atrativos. Porém, deve haver um controle disciplinar na finalidade de uso de celulares, tablets e computadores em cada situação da rotina dos estudantes. Por parte do Estado se faz fundamental a democratização do acesso a informação por meio da tecnologia, para que isso não seja mais um mecanismo de exclusão social. Assim, a aprendizagem se concretizará tendo o aluno como agente ativo e o professor como mestre orientador.