No decorrer do tempo, o ser humano tem constantemente evoluído em vários aspectos como no descobrimento de novas tecnologias, curas e tratamentos para doenças além de outras coisas. Com essas melhoras contínuas, as tecnologias de informação e comunicação têm se expandido muito e, com isso, transformando significativamente o panorama das modernas sociedades democráticas. Uma prova disso são os espaços gerados pela internet e que trazem novos conceitos, como o de ciberdemocracia, onde o cidadão, por meio da utilização dessas novas tecnologias pode participar da "coisa pública". De acordo com o filósofo, sociólogo e pesquisador em ciência da informação e da comunicação Pierre Levy, os destinos da democracia e do ciberespaço estão amplamente ligados, ou seja, a internet abre as portas de um universo antes inserido em um diálogo entre jornalistas engajados e profissionais da política e, agora, as informações compartilhadas nesse novo "espaço público" podem ser comentadas, criticadas, desacreditadas e transformadas por um grande número de pessoas anteriormente consideradas inaptas ou ignorantes. As novas tecnologias estão reinventando o fazer democrático, com o surgimento de novas e eficazes ferramentas de participação popular, inclusive no que diz respeito de o cidadão colaborar e acompanhar com as ações do poder público. Ao atingir o ciberespaço, os portais do Governo, seja na esfera executiva, legislativa, judiciária, estadual, nacional ou municipal devem não só fornecer serviços, mas ampliar os meios de informação e conhecimento e garantir a interação da sociedade com o poder público.