Enviada em: 26/05/2017

Facebook. Twitter. Instagram. Essas são algumas redes sociais em que os usuários brasileiros disseminam o ciberativismo- utiliza a internet como ferramenta para conseguir apoio em uma causa ou difundir ideias sobre determinado assunto. O problema é que em um cenário de ativismo digital, presencialmente, boa parte da população, permanece estática, o que impede a existência de manifestações concretas, com discursos que transmitam credibilidade.       É importante pontuar, de início, que mesmo havendo convergência tecnológica interativa, muitas vezes, não há concretização de tais mobilizações. O sucesso da Primavera Árabe, no Egito e na Tunísia, incentivou brasileiros a atuarem mais em rede, organizando-se em grupos de conversação, plebiscitos indicativos e consultas sobre distintos temas, disseminando informações na sociedade. Conquanto, as manifestações nas ruas tiveram algumas formas de vandalismo- como os Black Blocks. Assim, surge o medo de materializar suas queixas, que iniciaram no ciberespaço.        Acresce-se a isso, ainda, que modos de pensar variados entrelaçam-se, fazendo divergir formas operativas e atividades. A diretora do Greenpeace na Espanha, Maria Peñuelas, opina: "Apesar de anárquica, a rede é muito mais democrática, pois deixa que todo mundo se expresse". De fato, os discursos devem ser filtrados e separados, de modo que haja maior credibilidade entre eles, seja por "Mais saúde", "Menos corrupção", "Volta à ditadura".         Para Durkheim, a sociedade é um organismo vivo, logo Estado e indivíduos devem atuar juntos em prol do ativismo digital. Aquele pode incentivar e criar parcerias com páginas em rede, o "Click Fome", por exemplo, arrecada doações para ajudar a combater a fome no Brasil. É fundamental, também, o engajamento dos cidadãos, que devem concretizar discursos atraves de ONGs, para que a democracia seja plenamente efetivada graças a tecnologia.