Mais da metade da população brasileira possui acesso a internet e, com a popularização dos smartphones, essa conectividade tende a se expandir. As relações criadas, com trocas de informações em tempo real, faz dessa rede um dos principais meios de intercâmbio de informações e de engajamento social existentes na atualidade. Os movimentos sociais cresceram e ampliaram suas discussões devido, em grande proporção, à popularização das redes sociais, que conectam pessoas que têm interesses em comum, promovendo o diálogo constante. Esse grande alcance de indivíduos tem incentivado cada vez mais cidadãos a se engajarem em causas políticas e sociais. Os fóruns de discussão online, servem muitas vezes como pano de fundo de discussões para organização de grandes movimentos em busca de direitos por parte da população. Um exemplo do poder de mobilização das redes foram as manifestações de junho de 2013, nas quais centenas de milhares de pessoas foram às ruas em diversas cidades de todo o país em protesto contra o governo. Outro fenômeno muito presente nas redes sociais é a presença de perfis de personalidades políticas e mesmo de prefeituras e governos estaduais. Essa aproximação com a população, de forma mais descontraída, como é o caso da 'Prefs' de Curitiba, é uma maneira eficiente de engajar os habitantes em campanhas municipais, difundir informações e é um ótimo meio do cidadão apresentar suas críticas e sugestões ao poder público. A democratização do acesso à informação tende a crescer ainda mais nos próximos anos, tornando os indivíduos agentes mais politizados e engajados socialmente em busca de um país melhor. Para tanto, é necessária a manutenção das discussões e organizações de movimentos pelas redes, abertura de mais canais de diálogo com o poder público e acima de tudo, o respeito às opiniões contrárias, de forma que os frutos dos debates possam ser benéficos para a nação com um todo.