"As inquietudes são a locomotiva da nação.", sob a perspectiva de Karl Marx, é possível perceber a necessidade e importância da participação da sociedade civil no governo do Estado. Contudo, a atual situação do país de muitas formas tem negado a transformação da visão dos cidadãos perante seus direitos e deveres, corroborados pela Constituição Brasileira promulgada em 1988. Em primeiro plano, observa-se que a liberdade de muitos cidadãos ainda é impraticável, haja vista que episódios de intolerâncias de gênero, ou mesmo de cunho religioso são frequentes na sociedade, o que promove o medo e retrai a liberdade de expressão. Todavia, a democracia virtual tornou-se um meio de comunicação que garante a todos indivíduos o acesso à informação, além da possibilidade de expor e defender seus ideias. Outrossim, a sociedade também adquiriu por meio das mídias sociais, a possibilidade de garantir seus direitos sociais utilizando-se da rede para conectar-se a um maior contingente de pessoas para promover manifestações. Desse modo, a população obteve um meio expor de forma ampla falhas ou descasos governamentais, de modo a alertar a população e despertar a sensibilidade, em prol da busca por garantia progresso no país. Portanto, cabe à sociedade civil a ressignificação do papel das mídias sociais, assim é importante que se organizem ONG's que promovam palestras conscientizadoras sobre o uso da rede, além de expor e explicar à população sobre seus direitos e deveres civis, visando instigá-la a desenvolvê-los. Ademais, o Ministério da Educação, deve garantir as escolas a preparação necessária para oferecer aos jovens e crianças o conhecimento sobre os temas atuais no cenário do país, desenvolvendo debates que possam desviá-los de qualquer sistema de alienação e influencie-os a desenvolver com plenitude o papel de cidadão brasileiro.