Na segunda metade do século XX, a terceira revolução industrial, também conhecida como revolução técnico-científico-informacional possibilitou uma série de evolução e descobertas no campo tecnológico, permitindo uma maior velocidade de informação. Desde então, tal avanço nos meios digitais, e posteriormente, a criação das redes sociais, viabilizou um fluxo de conhecimentos jamais visto na história, permitindo ampla participação e uma maior proximidade entre política e tecnologia. A ideia de democracia pressupõe que todas as pessoas possam decidir em conjunto as regras e as orientações que dizem respeito a todos. Nesse sentido, com a emergência do ciberespaço a democracia virtual tem ganhado destaque no Brasil. O espaço online, cada vez mais, mostra seus reflexos no comportamento das pessoas. Debates e discussões em rede, organização de eventos sociais em prol de determinada causa são exemplos da facilidade que o meio digital vem impulsionando. Contudo, apesar do aumento do uso das tecnologias, a desigualdade social cibernética ainda é vista no Brasil. Segundo dados da pesquisa TIC Domicílio, 50% dos brasileiros não têm acesso à internet em suas casas. A diferença do acesso entre as regiões do país também é drástica, mostrando que a exclusão digital é um grande problema a ser solucionado. O incentivo somente ao desenvolvimento tecnológico não é suficiente se não há inclusão, sendo necessária também um democratização da informação e ampliação ao acesso do cidadão em espaços digitais. Buscando minimizar esse quadro, portanto, faz se necessário medidas para resolver o impasse. O Ministério das Comunicações deve criar projetos pra levar a inclusão digital para diferentes regiões do país, viabilizando assim o acesso. Ademais, a mídia em parceria com a escola deve fomentar o pensamento reflexivo sobre o peso que a internet tem nas ações dos cidadãos, estimulando a usar o meio virtual em prol da aplicabilidade social. Assim, a união entre política e tecnologia se fará presente em nosso país.