Enviada em: 30/08/2017

Tecnologias na educação: democratização efetiva ou ilusória?                     A Revolução Informacional alterou drasticamente a forma como o homem se relaciona tanto com o mundo profissional quanto com o pessoal e consequentemente as novas tecnologias influenciam diretamente o cotidiano escolar. No Brasil, porém, com as grandes desigualdades sociais existentes, o uso da tecnologia no ambiente escolar deve ser tema de debate por vários fatores, entre eles: a falta de planejamento e capacitação dos professores em utilizar as novas tecnologias e o risco dessas se tornarem fatores de exclusão social.                       A utilização das tecnologias virtuais em escolas é de certa forma um problema de planejamento estudantil pois com o surgimento destas modernidades não houveram, no Brasil, propostas pedagógicas para a utilização construtiva destas, como exemplo, os smartphones que fazem parte do dia-a-dia da maioria dos estudantes e que, no entanto, ainda é proibido seu uso, até mesmo, como material de pesquisa dentro da maioria das instituições de ensino. Soma-se a isso, o fato de que uma grande parcela dos professores não é capacitada para utilizar em sala de aula tecnologias a fim de melhorar o aprendizado coletivo.               É, no entanto, a possibilidade de as novas tecnologias, no ambiente escolar, provocarem exclusão social que deve ser analisada e discutida por escolas e comissões pedagógicas, afinal o acesso a internet , infelizmente, não é universal e portanto a realidade quem não dispõe de tal aparato seria ainda mais desigual.                       Em suma, para que que os benefícios das tecnologias virtuais possam ser usufruídas sem que haja exclusão social é necessário que o Ministério da Educação garanta que toda escola pública tenha laboratórios de informática com computadores disponíveis aos alunos, além de capacitação dos professores a fim de que estes possam orientar os estudantes à como utiliza-los.