Enviada em: 04/07/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a terceirização do trabalho, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste ligada à realidade do país, seja pela precarização do trabalho, seja pela priorização do lucro.        É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que a terceirização rompe essa harmonia, haja vista que os trabalhadores não terão tanto vínculo com a empresa que os contrata e esses não serão tão valorizados, por conseguinte, precariza-se o trabalho.        Outrossim, destaca-se a priorização dos lucros como impulsionadora do problema. Conforme o pensamento Marxiano, "A economia determina a sociedade". Nessa lógica, os lucros são priorizados e os valores são perdidos. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que os trabalhadores ganharão menos e trabalharão mais.        É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar as empresas e noticiar os trabalhadores, para que seus direitos sejam garantidos. Do mesmo modo, a mídia deve cobrar medidas ao Governo Federal que visem à proteção do trabalhador em casos que haja abuso salarial dos patrões.