Enviada em: 29/06/2019

A revolução industrial foi um período de grande expansão econômica. Infelizmente as custas de grande exploração da classe trabalhadora, que era submetida à até 16 horas ininterruptas de labor, em locais insalubres e com salários miseráveis. Isso resultou em diversas revoltas populares que findaram em conquistas trabalhistas. A terceirização significa a perca de um dos únicos métodos de ingresso no mercado que utiliza a meritocracia, além de precarizar as relações de trabalho e ser um lamentável retrocesso social.       Tal involução relativizaria as relações de trabalho, relações essas em que o empregado é a parte hipossuficiente. De acordo com o ministério do trabalho e emprego, o terceirizado ganha em média 25% a menos e labora 3 horas semanais a mais. Nota-se portanto, que resultaria em perdas e danos para o empregado, que no contexto geral ficaria no prejuízo.       Dessarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Estar a par do cenário de risco de regresso desses importantes direitos, é, portanto, imprescindível. A terceirização seria um lamentável episódio no contexto dos direitos do trabalhador. Assim, cabe ao poder público rejeitar esse e quaisquer projeto que visem relativizar ou mitigar direitos tão arduamente conquistados. Antes, devem fiscalizar para que as leis de proteção ao trabalhador sejam efetivadas, valorizando esse importante personagem social, de acordo com o que preconiza o artigo 6° da       Constituição Federal, que classifica o trabalho como um direito social.