Enviada em: 01/10/2017

Formação sedimentar  Originada nos Estados Unidos, a terceirização foi inserida no país quando o mercado de trabalho estava mais restrito, o que resultou na redução das oportunidades de emprego. Entretanto, o que parecia ser solução dos problemas apresentou pontos positivos, como também pontos negativos dentro da esfera capitalista do Brasil. Até quando o individualismo e corrupção será banalizado no cotidiano do cidadão brasileiro?  Em primeiro lugar, é válido ressaltar que as mudanças surgem como propostas positivas na atual situação política e econômica do país. Frente ao alto índice de desemprego, a terceirização trouxe promessas  de aumento da especialização e otimização do serviço que empregou, por tempo determinado, pessoas de diversificadas áreas. Contudo, a desonestidade e o sensacionalismo  da sociedade evidencia o descontentamento  por parte da população.  Diante disso, é possível avaliar a resiliência do problema na esfera social, ao analisar, conforme literatura machadiana, aspectos da natureza e ética humana. Nesse âmbito, o homem é visto como ser corrompido e corrupto no qual há quase ausência de princípios. Assim, a descrença da população em meio ao atraso dos salários e demissões adicionam-se, aos fatos supracitados, caracteres inatos e tendentes a permanência.  Fica claro, portanto, a necessidade de prover a continuação do problema caso não haja medidas para solucionar esse impasse. O governo, em parceria com as ONGs, devem expandir, para todo o país, a lei anti-calote que protege os terceirizados do serviço estadual de sofrer calote pelas empresas, agindo na fiscalização e garantindo os direitos do cidadão, bem como a sociedade cobrar das autoridades, desde já, por meio do sindicato, transformará, de forma análoga às rochas sedimentares, a consolidação de forma lenta e gradual de uma sociedade mais justa.