Enviada em: 11/10/2018

Século XIX: China, guerra do ópio. Século XXI: Colômbia, forças revolucionárias da Colômbia. O mal causado pelas drogas não se restringe a um país ou uma época, este é um problema que vem assolando gerações inteiras por um longo período de tempo. Além de afetar a saúde do indivíduo, os entorpecentes perturbam o equilíbrio da sociedade, já que, o seu tráfico amplia a violência. Logo, faz-se necessária uma análise desse hábito nocivo e também procurar soluções para combatê-lo.       Frente a isso, segundo a Organização das Nações Unidas, 27 milhões de pessoas são viciadas em entorpecentes e similares. Nesse contexto, surge um hábito ruim, que, segundo Charles Dunning, em "O poder do hábito", está ligado à ideia de que um estímulo gera a expectativa de respostas no cérebro do indivíduo. Contudo, a droga é o estímulo, e as repostas, muitas vezes, são a fuga e uma realidade da qual se quer escapar.       Outrossim, o tráfico de drogas, hoje, é um negócio altamente lucrativo, atuando de maneira habitual em todos os cinco continentes. Segundo a ,Junta Internacional de Controle de Narcóticos, grande parte dos 30 mil homicídios ocorridos anualmente no país estão relacionados ao tráfico ou ao uso de drogas, demonstrando que o consumo de drogas, criminalidade e violência urbana relacionam-se. Além disso, o fato de que as drogas são substâncias que alteram o funcionamento normal do organismo, torna essa questão um problema alarmante de saúde pública, visto que perturba o equilíbrio da sociedade.        Fica claro, portanto, que o problema em voga é bem mais amplo e complexo do que aparenta. Cabe ao Estado, com o apoio da Organização Mundial da Saúde, criarem clínicas especializadas para tratar dependentes químicos, fazendo parcerias com ONGs e universidades, por meio de seus especialistas e pesquisadores, para reinserir estes cidadãos na sociedade. Além disso, a escola e a família também tem papel fundamental no que diz respeito a prevenção. Outro fator seria, robustecer as leis anti-drogas e também tratar com penas alternativas os traficantes, como forma de evitar a superlotação dos presídios. Por fim, solucionar a questão das drogas é um processo longo, mas é preciso que se dê o primeiro passo.