Enviada em: 17/10/2018

De acordo com a Declaração dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), é direito de todos os cidadãos, sem qualquer distinção a segurança. Entretanto, o cenário visto pelo aumento da violência urbana, consequente do tráfico de drogas no Brasil, impede que isso aconteça na prática, devido não só a Guerra as Drogas, que propõe uma repressão violenta, como também o encarceramento em massa.    É importante destacar, primeiramente, que a Guerra as Drogas, iniciada por Nixon na década de 1970 no Estados Unidos, adotada pelo Brasil se mostrou pouco efetiva, pois forçou o tráfico para as periferias, onde o estado é deficiente, local propício para seu fortalecimento. Como consequência surgiram facções criminosas com poder para controlar as favelas de todo os país, sistema prisional, e outras atividades criminosas, capazes de combater a polícia com a mesma força com que são combatidos, tornando conflitos violentos cotidianos nos grandes centros.     De mesmo modo, salienta-se, que o encarceramento em massa, favorecido pela subjetividade na distinção entre tráfico e consumo pessoal da Lei de Drogas de 2006, leva muitos jovens para prisões super lotadas com péssimas condições. Logo com a certeza da falta de oportunidades após a libertação e devido ao ambiente são facilmente aliciados pelo crime, aumentando ainda mais os índices de violência e o poder do tráfico.      Desta forma, torna-se evidente, que para diminuição da violência decorrente do Tráfico de Drogas, é necessário que o Governo substitua a Guerras as Drogas por uma política de legalização, para dar acesso legal, além do controle da produção e venda, como feito com Álcool e Cigarros, juntamente com o judiciário anistiar o tráfico de pequenas quantidades, visando diminuir o número de presos, ademais uma reinserção social para essas pessoas, numa parceria entre escolas e empresas para fornecer cursos profissionalizantes e empregos, de modo a garantir que não tornem a exercer atividades ilegais.