Enviada em: 24/07/2017

A Lei Seca estadunidense - que vigorou entre as décadas de 1920 e 1930 - foi a proibição da venda legal de bebidas alcoólicas no país. Em consonância com esse fato histórico, há a aparição da figura histórica do Al Capone que, nesse período, começou a vender, ilegalmente, bebidas alcoólicas de baixa qualidade e, sobretudo, a espalhar o terror nas cidades onde fazia negócios. De forma análoga, quase um século se passou e, no Brasil, problemas com o terror do tráfico de substâncias aflinge a população por causa do papel errôneo do Estado e, principalmente, da ineficiência das leis. John Locke, Adam Smith, Friedrich von Hayek e Milton Friedman. Todos nomes de filósofos e economistas que, em comum, partilhavam da consciência que o Governo é falho e, portanto, deve encontrar-se de forma mínima na sociedade. Em conformidade com essa ideia pode-se concluir que, ao impedir de forma coercitiva a venda das drogas, o Estado está incentivando o tráfico, uma vez que, mesmo com a proibição, ainda existirá o mercado de substâncias químicas. Isso é, essas leis não só diminuem a concorrência dos traficantes, como também, por causa disso, cria o monopólio nas mãos desses criminosos. Além disso, ao sancionar tais leis, o Governo há de garantir que elas sejam cumpridas. Desse modo, o Estado necessitará - de forma semelhante ao conceito dos Estados Modernos do sociólogo Max Weber - de forças policiais para averiguar que as sanções sejam cumpridas. Como consequência, o Governo precisará gastar quantidades exorbitantes de dinheiro do contribuinte,  aglutinará para si mais responsabilidades do que é capaz de manter e, por fim, instaurará o caos. Dessa maneira, de algumas leis promulgadas pela oligarquia legislativa, o país estará imerso na desordem e, especialmente, na violência, como a urbana. Logo, a solução para a selvageria que o Brasil se encontra não é, nem de longe, a atenuação da guerra contra as drogas. Pelo contrário, para que esses empasses acabem, é preciso que, primeiramente, o Poder Legislativo - concebido, em primeira instância, pela Câmara dos Deputados - fomente a liberação das drogas para que haja o livre mercado desses produtos. Além do mais, compete, também, à Casa Legislativa a aprovação de emendas constitucionais que distribuam o poder da segurança pública aos cidadãos, como a partir do porte legal de arma. Finalmente, cabe ao Ministério da Educação a criação de projetos educacionais direcionados às crianças sobre defesa pessoal para que, desse modo, aos poucos os brasileiros possam recuperar o sentimento de segurança familiar.