Enviada em: 02/08/2018

A promulgação da da constituição de 1988, iniciou a era de um Brasil mais democrático, certificando assim, no artigo 5º o direito à diferença, no qual todos são iguais perante a lei. Contudo, na prática nem todas as pessoas usufruem desses direitos em sua totalidade. A população trans , por exemplo, sempre enfrentou "boicotes sociais" e ,atualmente, é notório o aumento da transfobia ao passo e que algumas políticas de inclusão também ganham espaço no país.    Para a sociedade brasileira, na qual é extremamente machista, a ideia de um homem ou uma mulher realizarem uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto é uma afronta ao patriarcalismo , daí nascem preconceitos e suas inúmeras consequências. O alto índice de suicídio, por exemplo,é uma consequência da discriminação e exclusão dos transgênero nos ambientes sociais. Além disso, o Brasil é um dos países com maiores índices de assassinatos da população LGBT corroborando assim, para que a expectativa de vida dos transsexuais não passe dos 34 anos.    Por isso medidas como, criação de cotas para pessoas transgênero em universidade e regularização do uso do nome social, porém a transfobia não para de crescer. Isso se dá pois, a inserção desses indivíduos no mercado de trabalho e nas demais faculdades sociais gerou revolta da parcela da população heteronormativa  e consequentemente houve um aumento dos estupros, espancamentos e homicídios. Ademais, cabe salientar que os crimes contra os transsexuais é o que menos gera empatia nas pessoas, fato que contribui para o aumento da impunidade.    Portanto, é necessário que a escola conscientize seus alunos dos danos causados por ideologias segregadoras como o machismo. Além do mais, o Poder Legislativo deve criar uma lei que criminaliza a discriminação da população LGBT, junto à criação de um programa de acolhimento, pelo Governo, com intuito de amparar pessoas que sofrem preconceito por sua orientação sexual para que a transfobia e suas vitimas sejam atenuadas.